Gente, eu notei que faz um tempão que eu não escrevo nada que preste aqui, só fico botando resultados de teste e falando trivialidades... eu sei que originalmente o Blog não era assim, mas não me culpem. Culpem primeiramente a época de provas na faculdade, que termina nessa quinta, e que tem me impedido também de atualizar o Farpas. E também o fato de eu estar feliz. Quando a gente está feliz a gente não sente lá muita vontade de escrever. Minto, quando a gente tá feliz de uma felicidade arrebatadora, até tem. Mas eu estou feliz de uma felicidade plácida, calma, daquelas que nascem de uma aceitação das coisas que devem ser aceitas e de uma satisfação com as coisas em seu estado natural. Esse estado já está instalado em mim há uma semana (não é por descuido que o iMood continua indicando "happy"), e mesmo as provas da faculdade só conseguiram me cansar, mas não mudar isso. Mas hoje algo aconteceu que merece ser escrito. Duas coisas na verdade. Duas conversas muito boas, com duas pessoas muito queridas, que cimentou algumas coisas que eu já tinha provisoriamente colocado em seu lugar. Uma confirmação de que algumas coisas que eu imaginava - e esperava que fossem - são verdade, e que nenhuma tempestade dura pra sempre. A minha finalmente acabou, mesmo a leve garoa que já apenas acariciava a janela pelo lado de fora agora cessou, e o sol está brilhando. E meu iMood nunca esteve tão correto.

É estranho que eu, logo eu, com minha avidez por viver e experimentar de tudo, esteja tão animado com a perspectiva de um livro fechado sem outro na fila. Talvez para agora mudar um pouco de ares, mudar o foco da minha vida, como eu já vinha mudando, mas agora sustentado pela certeza. Certeza de que tudo o que eu fiz e construí está assentado e sólido, e não é mais um castelo de cartas, nem de areia, mas sim de rocha sólida. Me sinto crescido, amadurecido, e curiosamente, ajuizado. Quem diria! Mas até que é bom. Acho que cheguei aos 21 anos de idade de uma forma bastante cliché. Atingindo a maturidade. Idade adulta. Et coetera.

Não que eu sinta que acabou algo. Pelo contrário. Começou algo. Começaram muitos algos hoje. Mas eu estou em força total e aptidão perfeita para sair e encarar tudo o que surgir. Porque o que eu plantei brotou, e agora é meu. Finalmente.

E meus sinceros pêsames àqueles que não conseguem manter as coisas pelas quais lutam.


Wind.