Éééé, já faz um tempinho hein. Mas também pudera, desde o fim do Carnaval o Tribunal tá pegando fogo. Chegamos num ponto da migração que veio à tona tooooodo o lixo que tinha no sistema antigo. Quase 10% das informações do banco são inconsistentes. E pra consertar isso tá uma movimentação de mundos e fundos aqui, porque é preciso pegar as pastas de papel de cada funcionário pra analisar, caso a caso. Enquanto que aqui na Informática, é um relatório atrás do outro e um zilhão de cargas por dia. E como quem tira os relatórios do sistema novo sou euzinho... já viu né?

Segunda, terça e quarta eu fiquei aqui nessa poioca DEZ horas direto. Agora acalmou um pouco porque a gente está pendurado pelo trabalho dos cadastradores. Mas ainda assim, os problemas cabeludos surgem de todo lado.

Com isso, tenho pouco tempo (e ânimo) pra postar no blog. Só postei hoje pra não deixar o bichinho mofar, e também porque eu estou com uma crise aguda de paixão pela minha mulher desde o fim-de-semana e preciso dizer isso ao mundo. Engraçado como em geral, a barreira dos 6, 8 meses é quando a gente começa a diminuir o encanto e botar os pés no chão. Comigo parece que está acontecendo o contrário. Sempre fui absolutamente consciente das coisinhas cotidianas da Jô e ela das minhas, desde antes mesmo da gente começar a namorar. Essas coisas de escovar dente junto, de vê-la com cara amassada e remela, enfim, detalhes que, diz a lenda, esfriam e eventualmente matam uma relação com o tempo. Mas parece que quanto mais eu conheço e convivo com essas coisinhas, mais encantado eu fico e mais perfeita ela me parece. Resultado: 7 meses de uma relação que eu sempre classifiquei como "calma e sólida, sem exasperos de paixão, só um amor muito forte" depois, eu estou subitamente ficando exasperado e absolutamente babão... pode? :) E o melhor de tudo é a certeza que eu não vou me desiludir porque eu me apaixonei justo pelas coisas que em geral "desapaixonam" as pessoas...

Como eu tive sorte em achar essa menina. Ai ai. Te amo, gatona.




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