25.8.03

Tem coisas que a gente só percebe o quanto sentia falta quando faz de novo. Eu não saía pra dançar desde antes do suposto fechamento definitivo da Bunker, que acabou durando menos de 1 mês. Isso faz tempo pacas. Ontem teve aniversário da Nica (que aliás, quanta falta de cortesia a minha, só hoje passa a figurar os links do meu template. Foi mal, Nica linda, eu posterguei isso por muito mais tempo que deveria :)) lá na Casa da Matriz. Cheguei lá e encontrei uma galerinha conhecida, bati algum papo, mas logo bateu aquela vontade irresistível de escapar pra pista. E não deu outra: pulei a noite toda... que coisa boa!! E olha que o repertório da Casa da Matriz nem é 100% compatível comigo. Mas percebi que isso faz muita falta, me acabar numa pista... a partir de agora vou voltar a dedicar as sextas-feiras a isso. É muito bom!

Só tem um probleminha bááásico na Casa da Matriz. A pista já é um ovo, é difícil reservar um cantinho pra vc pular propriamente, e quando vc consegue espaço, SEMPRE chega a porra dum playboy babaca, com cervejinha na mão, e estaciona no meio da pista, ficando absolutamente parado, sem nem mesmo balançar de leve no ritmo da música, olhando pra todas as mulheres da pista, por minutos a fio. E, é claro, ficando no meio do caminho de quem dança. Pior que uma pilastra, porque a pilastra dá pra incorporar na dança, socar, dar ombrada, apoiar os pés. Vai fazer isso com o playboy pra ver como a noite não acaba na hora... tsc. Mas ah, que vontade que dá!

* * *

Fazem alguns dias que não me sai da cabeça Love of my Life, do Queen. Já tirei a música no piano, no violão, baixei todas as versões existentes em mp3, e não passa. Durante a semana, tava a mesma coisa com o Noturno Op. 27 #2 de Chopin... meu cérebro está se grudando às músicas e não larga o osso de jeito nenhum. Será que é efeito colateral do remédio? Ou da paixão? Ai, ai....

Saudades dela.




Wind

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